Os resultados deste mapeamento (doc. anexo) realizado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior - SEMESP, aponta para algumas preocupações em relação a política de EAD.
"Especialistas em educação pública discordam da política atual de aumento dos investimentos no setor privado em detrimento dos investimentos para a educação superior pública e gratuita. O estímulo ao EAD é uma das bandeiras que o governo pode adotar, “para levar educação para milhões de pessoas a baixo custo".
Trazendo essas reflexões para o nosso contexto (UFBA), considero que a questão central para o avanço da EAD não é apenas "baixar os custo" essa visão é falaciosa, EAD com qualidade custa caro, o que deve ser perseguido é o compromisso com qualidade da aplicação dos recursos públicos e a boa utilização das TIC's para assegurar qualidade e escalabilidade aos componentes curriculares e consequentemente reduzir os custos.
Nesse contexto a UFBA carece de enfrentar o desafio da institucionalização interna da EAD, afastando preconceitos e apresentando a comunidade acadêmica e administrativa alternativas (pedagógicas, tecnológicas e organizacionais) de forma sustentada e referenciada em novos indicadores institucionais para o ensino/pesquisa e extensão.
Essas reflexões indicam a necessidade de re-estruturações e aprendizagem organizacional para viabilizar a incorporação da EAD como uma alternativa concreta de elevação dos indicadores institucionais.
Visando ampliar essa discussão, sugiro uma análise da apresentação do do GT - EaD do COGRAD no Seminário - EAD: virtudes e desafios promovido pela ANDIFES (doc. anexo)
"Propostas para o EaD no Ensino Superior Publico no Brasil" - Prof. Marcelo P. de Andrade
Seguimos refletindo e agindo para alcançarmos o nosso principal objetivo estratégico - a construção das bases da Política de EAD para a UFBA.
Marcia Rangel