Embora ainda seja alvo de preconceitos, a modalidade EaD cresceu 471% nos últimos dez anos.
Configurando um novo tipo de ambiente de aprendizagem, as salas de aula cada vez mais virtuais já são uma realidade no ensino superior do Brasil. Em 2022, o crescimento foi de 65% de ingressantes na modalidade a distância. Não é a primeira vez que isso acontece. Segundo dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira | INEP, desde 2020 o número de alunos que optam pelo EaD para iniciar seus estudos supera os estudantes da tradicional modalidade presencial, com alunos e professores em contato direto, físico e síncrono.
Com o avanço da interiorização do ensino superior impulsionado pela EaD, os cursos de graduação passaram a atrair estudantes cada vez mais diversos. Enquanto no presencial, 69% dos estudantes têm até 24 anos, no Ead, a faixa etária mais expressiva é de alunos entre 25 e 39 anos, que correspondem a 49% dos ingressantes em 2022. Já com relação à renda familiar, 76% dos estudantes da modalidade a distância possuem rendimentos familiares de até 4.5 salários mínimos, enquanto para os estudantes presenciais, essa faixa é de 65%, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes | ENADE 2022.
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